quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O papel da moda na juventude


Por Brisa Anciutti

A moda é uma questão muito polêmica e ao mesmo tempo muito presente e debatida principalmente no meio jovem. Manifesta-se como forma de expressão da personalidade, de diferenciação do jovem como indivíduo e ao mesmo tempo de sua inclusão dentro de um grupo social – as chamadas tribos urbanas. A psicologia muito já estudou sobre este tema. “O hábito fala pelo monge”, de Umberto Eco, é claramente um estudo do ato de vestir. “O vestuário é comunicação” é o mote da exposição, e nesse sentido, o “vestir” surge como uma tomada de consciência. Como ver a moda como objeto de sociabilidade geral entre jovens?
No mundo contemporâneo, é quase que impossível as pessoas não serem consumidoras de moda. Mesmo para aqueles que se dizem “contra o consumismo e contra as modinhas” não se dão conta de que eles próprios estão “lançando uma moda” de não consumo e que consequentemente esta moda se reflete nas vestimentas destes indivíduos. Afinal, o vestir é necessário desde os primórdios da civilização, tanto como forma de proteção, quanto de pudor, de religiosidade, ou inúmeras outras formas que podemos levar em consideração, afinal, a nossa sociedade não aceita a nudez em público.
A ideia não é defender um consumo desenfreado, a moda descartável e fútil e sim a moda como forma de expressão; não a moda como fator de diferenciação de classes, mas de personalidades e expressão do íntimo de cada individuo. Ao mesmo tempo em que expressa uma individualização, a moda reflete a era em que vivemos, pois de uma forma ou de outra fazemos parte de um só tempo e isso é muito bem expresso nas roupas que vestimos – nesse sentido moda é fator de socialização.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Capitão Planeta anuncia filiação ao partido de Marina Silva


Cercada por canários, guaxinins e coelhos fofinhos, Marina Silva anunciou as diretrizes de seu novo partido: "Vamos semear o fisiologismo orgânico, reciclar o coronelismo e cultivar o toma-lá-da-cá sustentável", discursou, sendo aplaudida por três focas que pronunciavam "oi, oi, oi".

Empertigada, olhou para os céus, ergueu o punho direito e, de surpresa, bradou: "Terra!", seguida por Heloisa Helena, que gritou "Fogo!" e Sirkis, que interveio com "Vento!". Tainá, que estava na plateia, completou berrando "Coração". Em poucos segundos, Capitão Planeta anunciou sua filiação ao partido. "Pela união dos seus poderes, vamos transformar o Brasil", conclamou, sob ovações de Sting, James Cameron e Mogli.

Animada, Marina apresentou propostas para a criação dos programas Bolsa Quinoa, Meu Nabo Minha Vida e Tofu para Todos.

via the i-piaui herald

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A questão da Impunidade no Brasil


Muito se diz, que o Brasil é o pais da impunidade, que aqui ninguém vai preso, que se pode cometer crimes a vontade que nada vai lhe ocorrer! Essa não é uma verdade absoluta, na realidade não e nem mesmo uma verdade.

Concordo plenamente que o sistema judiciário brasileiro é lento que muitos casos poderiam ser resolvidos mais rapidamente, mas esse não e o objetivo deste texto, quero aqui demontrar que a lei pode ser bem severa (e muitas vezes é), com aqueles que são da faixa mais pobre do de nosso pais. Se dermos uma passada rápida nos presídios brasileiros ou nas delegacias iremos nos depararmos com uma situação de superlotação esse é o primeiro argumento para quebrar essa tal de impunidade dista pelo senso comum e reproduzido constantemente pela grande imprensa brasileira, mas vamos analisar alguns outros elementos como, por exemplo, a escolaridade destes presos!

Vamos verificar que em sua maioria só estudaram ate o ensino fundamental quando muito, mais uma olhada rápida iremos nos deparar que a maioria são jovens moradores das periferias das nossas grandes cidades e por último em uma grande escala iremos se deparar com muitos presidiários negros. Sendo assim os principais alcançados pelo poder Judiciário é: Negro, pobre, com baixa escolaridade e morador da periferia

Depois dessa olhada rápida de nos deparamos com isso, vamos nos deparar com outras situações como desrespeito aos Direitos humanos, falta de higiene e tudo mais, não estou dizendo que é somente o pobre que comete crimes pelo contrario há muitos casos de crimes cometidos por pessoas que sempre foram de famílias abastadas, o que estou expondo aqui é que a falta de algumas condições, como acesso verdadeiro aos equipamentos públicos facilitam a entrada dessa faixa populacional no mundo do crime, mais sobre tudo para essa faixa a justiça consegue ser muito eficiente muito severa e muitas vezes preconceituosa.